quarta-feira, 25 de março de 2009

FILHOS DO MUNDO

Filhos do mundo


No mar quero descansar
A minha alma
Fica longe da loucura do mundo
No manto celeste
Procurar a esperança
Esperança para os filhos
Que choram nas ruas
Que tem fome e sede
E que pedem por misericórdia
Pois seus gritos ecoam
Pelas ruas imundas onde vivem
Mas ninguém os ouve
Ninguém os percebem
Não acreditam que existem
Enquanto a vida dá esperança a um
Do outro lado tiram o único pão
Para matar a fome
O que acontecerá com os filhos do mundo.

Meu espírito vaga.
Vai ao longe à procura, e sem loucura
Amparado esta nas mãos do senhor
Onde busco a paz.
E peço proteção aos filhos e para os pais.
Que assistem aos pequeninos.
Vagar e mendigar o pão, umas migalhas
Gritam socorro sem resultado.
Porque os gritos não são ouvidos.
Pelos canalhas dos políticos. Pela sociedade fajuta
Na imundice não das ruas e sim das mentes
Que se calam. E vencidos
Vencidos estão pelo egoísmo.
Neste que está hoje a mendigar é o futuro do amanha
Haverá sempre amanha, e o amanha melhor.
E os filhos de Deus serão apadrinhados.
Pelas mãos benditas do Senhor.


Ilia Noronha & Elio Candido de Oliveira.

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