sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sem a tua espera

Sem a tua espera

Eu terei que esperar por você
Ainda terei que sacrificar meu coração
Por falta de afeto ou sentimento
Eu não sou sua válvula de escape
Tenha mais amor por mim.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Minha punição



Sob os olhares da lua
teço minhas lágrimas
em um fino fio
de ceda dourado
para cada lágrima
...uma lembrança
para cada lembrança
uma historia
para cada historia
uma derrota
para cada derrota
a minha punição.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Faça acontecer

Faça acontecer

Olhe nos meus olhos
E vejo você
Sinta meu coração
E manifeste alguma emoção
Não me diga que pode sentir
A verdade vinda de você
Enxergue meu coração
E veja a vida roubada
Pelo meu sacrifício
E pelo tempo perdido
Eu estarei lá por você
Eu estarei lá com você
Apenas demonstre algo
Um sorriso ou uma lágrima
Mostre o que seu coração sente
Reaja a minha presença
Apenas diga algo que possa
Mudar os nossos destinos
Faça algo que possa valer apena

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Amar


Amar-te é a saudade gritando no meu peito
Saudade é a ferida que não cicatriza
Momentos são os segundos que passo contigo
Eternidade seria a minha vida ao teu lado

Somos feitos da magia que se encontra
No fundo dos nossos olhos que brilham
Com a intensidade da busca desenfreada
Pela felicidade idealizada por nós

Você não é a minha idealização perfeita
És o meu encontro imperfeito, na hora inadequada
Mas foi nessa bagunça que nossos olhos se encontraram
E o amor cresceu ali no meio da guerra.

Escolhas


Escolhas

Amanha é sempre um novo dia
De renovar as esperanças perdidas
De deixar o passado para trás
E seguir em frente sem dor

Por mais estraçalhado seu coração esteja
A dor não matara a sua esperança
De amar novamente
De viver francamente

Há sempre um caminho a seguir
Há sempre um destino a traçar
Só depende de você escolher
Entre a dor e a felicidade

Você escolhe o seu destino.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O poeta em você


O poeta em você Para: J. B.



Como descrever o poeta dentro de você?
Talvez em duas ou três palavras
Mais ainda faltariam muitas
Para mostrar o seu verdadeiro poeta

Você, ser poeta, que habita esse corpo.
Exala emoções e muita revolta
Que transcreve para o papel
As mais puras e verdadeiras poesias

Muitos não te compreendem poeta
Poucos sabem quem você é
Mas você tem o necessário
Para ser você – o seu caráter.

Você poeta tem um olhar misterioso
Escreve poesias enigmáticas
Há um amor imenso que carrega
No peito? Tem medo de amar poeta?...

Eu sei que não, porque você poeta.
Entregam-se as paixões, ao amor.
E aos encantos que a vida pode
Proporcionar e agracia-los

Não sei te descrever poeta
Nem mesmo o homem atrás do poeta
Nem quando fico observando os seus
Passos e seus escritos

Mas sua essência poeta está
Gravada em uma pequena lembrança
Entre os girassóis, borboletas, musicas,
Poesias, rosas, doces, anjos... E muitos

Você ser poeta é muito mais que os
Olhos possam ver porque você
Tem tudo que precisa
Você é e sempre será o poeta.


A palavra


A palavra

A palavra fere na alma
Ela lhe conduz a um simples
Significado que ao ser entendido
Passa a encorajar o ser amado

A palavra destrói tudo
Com apenas um sim ou não
Ela usa e abusa do poder contido
Para matar o homem sofrido

A palavra requer sacrifícios
Para ser dita da boca maldita
Que implica com crianças sorridentes
Que às vezes nem sempre contentes

A palavra ignora o ser cantante
Que numa busca constante
Bate de porta em porta
Na mão uma vitrola e na outra a derrota

A palavra fere, destrói e ignora.
Todos os sacrifícios que o homem busca
Mas no final ele sempre encontra
A força da ultima esperança na alma.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Teresa

Teresa

Teresa, mulher, menina, guerreira.
Sabe ser bela com os seus encantos
Sabe ser maldosa como tantos
Ela sempre foi faceira

Nunca deixou uma lagrima cair
Diante de uma derrota errante
Nunca compreendeu o sinônimo
De fraqueza perante a família

Mas Teresa sabe ser sedutora
Uma qualidade ou perdição?
Um caminho que não escolheu
Mas que foi obrigatoriamente obedecido

Não se queixava e nem odiava
Ela suprimia todas as emoções
Não sabia o que era desejo de amor
E nem de querer ser amada

Teresa empunhava uma arma
Matava sem rancor, dor, sem nada.
Assassina, matadora, terrorista.
Ela é mulher banhada em sangue

Ela é o exemplo de todas as mulheres
Que “escolhe” ser a esposa de assassinos
De seguir e obedecer à vida que foi
Lhe entregue na hora que disse SIM.