segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Teresa

Teresa

Teresa, mulher, menina, guerreira.
Sabe ser bela com os seus encantos
Sabe ser maldosa como tantos
Ela sempre foi faceira

Nunca deixou uma lagrima cair
Diante de uma derrota errante
Nunca compreendeu o sinônimo
De fraqueza perante a família

Mas Teresa sabe ser sedutora
Uma qualidade ou perdição?
Um caminho que não escolheu
Mas que foi obrigatoriamente obedecido

Não se queixava e nem odiava
Ela suprimia todas as emoções
Não sabia o que era desejo de amor
E nem de querer ser amada

Teresa empunhava uma arma
Matava sem rancor, dor, sem nada.
Assassina, matadora, terrorista.
Ela é mulher banhada em sangue

Ela é o exemplo de todas as mulheres
Que “escolhe” ser a esposa de assassinos
De seguir e obedecer à vida que foi
Lhe entregue na hora que disse SIM.

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