domingo, 26 de julho de 2009

Doce ignorância

Doce ignorância

Hoje, agora o que faço?
Você simplesmente me ignora
Parte para longe e vai embora
E fico perdida seguindo seus passos

Ontem escrevi um poema
De frases tão pequenas
Que diziam quanto forte era
O amor que trago no peito há décadas

Mas nenhum suplicio e grito
Ira fazer com que goste de mim
Pois quando amamos não forçamos
E sim conquistando dia pós dia

Eu, um pequeno ser de alma pura
Posso amá-lo com todo fervor do meu coração?
Posso sentir seus lábios juntos aos meus
Ou poderei morrer na ignorância de um sentimento?

Não há respostas para as minhas perguntas
Não nada para mim sem importância
O que me resta agora é esperar para amar
Ou viver na solidão eterna da sua espera.

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