domingo, 8 de abril de 2012

Adolescência rompida


Adolescência rompida


Ali a encontrei
Deitada no chão
Branca como à neve
No primeiro dia de inverno
Mas nela sobrevivia
A pureza de uma flor não deflorada
Seus cabelos cobriam seu rosto
Em seus olhos restavam
Uma faísca de luz
Fria e sombria
O seu ultimo suspiro foi tirado
Dos seus doces lábios
Uma imagem negra
Da pobre menina
Que queria ser artista
E foi parar na rua
Nos guetos
A sua infância foi tirada
Sua adolescência assassinada
E ela ainda não tinha chego à maturidade
O que se ouviu na rua
Foi o grito desesperador
De uma mãe ao ver
Sua filha morta
Uma menina de apenas 15 anos
Que viu seus sonhos
Escorrer pelos bueiros
Como sangue escorrendo de suas veias
Em busca de um sonho
Da luxuria da cidade grande

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